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quinta-feira, 3 de abril de 2025



Quero começar a fazer recomendações das coisas que curti durante os meses, meio que um resumão de tudo que vi, escutei, fiz, provei, conheci... Adoro esse tipo de conteúdo e pensei: "por que não?". Então, aqui vão minhas indicações do que consumi neste mês de março (caótico).

• MÚSICAS

Bom, quero começar recomendando este álbum MA-RA-VI-LHO-SO do Mumford & Sons. Intitulado Rushmere, foi lançado agora no finzinho de março e é uma delícia de escutar.



Outra que não saiu da minha playlist no começo do mês foi Sou Seu Sabiá, do Caetano Veloso. Um clássico da MPB, com uma composição linda.



E, por último, queria indicar uma artista que muita gente nem conhece: Billie Marten. Ela é uma cantora e compositora britânica de 25 anos que descobri pelas indicações do Spotify, há uns tempos atrás, e agora parei pra escutar mais músicas e estou completamente apegada.


• DIY

Pintar tem sido, há muito tempo, meu refúgio, mais até do que desenhar em si. Gosto de desenhar, claro, mas quando coloco as tintas, misturo as cores e preencho os vazios, isso me traz uma paz imensa. Minha mente fica totalmente imersa nesse momento, e consigo aliviar meu cérebro da onda de pensamentos.

Outro hobby que tenho curtido muito é fazer velas. Eu amo velas aromáticas e, já que é fácil e eu sei fazer, por que não? Adoro acendê-las pela casa, principalmente quando estou trabalhando ou criando algo.


• COMIDINHAS

Este mês tive o prazer de provar um prato delicioso no Restaurante Capim Santo, na companhia da minha querida amiga Denise. Nossa, indico muito: Ravioli de Tapioca com Queijo Canastra. Que delícia de combinação e textura!! Quero muito aprender, inclusive vou deixar a receita aqui VAIQUE um dia eu resolvo me aventurar e fazer.


Ingredientes:

Ravióli:
60g de cebola cortada em cubinhos; 
sal e pimenta-do-reino a gosto; 
200ml de leite integral; 
200g de tapioca granulada; 
200ml de leite de coco; 
200g de queijo da Serra da Canastra ralado. 

Recheio:
140g de queijo Serra da Canastra em cubos

Molho:
80ml de azeite; 
20g de alho picado;
120g de cebola em cubos;
600ml de creme de leite fresco;
100g de salsinha picada; 
ervas frescas a gosto (manjericão, alecrim, tomilho, sálvia); 
sal e pimenta-do-reino a gosto.


Modo de preparo:
Ravióli: Hidrate a tapioca com 100ml de leite integral. Reserve.2. Em seguida, caramelize a cebola em uma frigideira. Bata no liquidificador a cebola caramelizada com o queijo Serra da Canastra ralado e a outra metade do leite integral. Junte esta mistura à tapioca hidratada. Adicione o sal e a pimenta-do-reino à massa e misture.

Recheio: Usando um rolo, abra metade da massa. Faça bolinhas com os cubos de queijo Serra da Canastra e distribua-as sobre a massa aberta. Abra a outra parte da massa e coloque por cima das bolinhas.

Corte os raviólis com o vazador. Reserve na geladeira por 30 minutos.
Em uma frigideira de teflon, grelhe os raviólis até dourar os dois lados e sirva-os com o molho.

Molho: Doure o alho no azeite, junte a cebola e refogue. Tempere com sal e pimenta-do-reino e acrescente o creme de leite. Adicione a salsinha e as ervas picadas, deixando reduzir. Tempere novamente com sal.

Outra comida que tem sido presença constante no meu dia a dia é a Catalonia. Pelo que percebi, muita gente nunca ouviu falar, mas ela é uma verdura super saborosa! Tem um amarguinho, meio como a rúcula, mas ainda mais gostosa (talvez uma mistura de rúcula com mostarda?!). Recomendo para quem nunca experimentou, eu como crua como salada.

Algumas opções de saladinhas que fiz com catalonia.

• FILME

Esse filme eu vi no último dia do mês e, sinceramente, foi arrebatador. É demoradinho, com três horas de duração, mas vale cada minuto. É tão intenso que você não consegue parar de assistir, querendo ver no que vai dar, apesar da profundidade do tema e do contexto histórico.
Eu decidi assistir porque estava saindo da programação do MUBI, então agora nem sei onde encontrar, mas vale o esforço pra achar! Sério!


So long, my son - Wang Xiaoshuai
Sinopse (MUBI):
O casal Liyun e Yaojun, trabalhadores de uma fábrica, vivem uma tragédia familiar devastadora nos tumultuosos anos entre a década de 1980 e o século XXI. Reprimidos pela lei nacional do filho único, suas vidas se transformam gradualmente sob o impacto da mudança de identidade na China.

• LIVROS



Consegui ler só dois livros este mês de março e quero recomendar um deles: A última mão ao inebriamento do filósofo Giorgio Agamben. É um livro de reflexões sobre o processo de envelhecimento mas não de um jeito óbvio, como um processo biológico. Ele aborda o que significa chegar a um estado tardio, que não é só ficar velho, mas atingir um ponto da vida (ou da criação artística) em que as coisas ganham um novo significado. Ele cita artistas e poetas como Ticiano, Monet, Goethe...e em como alcançaram esse estilo tardio ("amadurecimento") em suas obras.
É um livro curto e incrível, muito rico e cheio de frases reflexivas que valem a pena a releitura de tempos em tempos.

• INFLUENCERS

Quero indicar duas influencers. Uma é a Stephanie Noelle (@chez_noelle), que eu já sigo há uns 8 anos. Gosto muito da escrita dela e amo receber as newsletters no meu e-mail, então queria indicar a leitura dos textos dela para vocês também. Uma querida! Ela também está no substack, meu novo app queridinho.

Outra indicação são os vídeos da Marcella Cabral (@marcellacabralll), uma brasileira que cria conteúdos slow living aqui no Brasil. Eu estava acostumada a assistir coisas assim feitas por influencers gringas, então fico feliz de ver gente daqui com a mesma vibe, criatividade e dedicação. Amei demais conhecer e recomendo super pra ver no finzinho do dia, com um cházinho, no escurinho e com uma velinha acesa.


Acho que é isso no momento...Espero que gostem das minhas indicações e, pra quem tiver coisas pra indicar, pode me mandar na DM do insta!♡


Ora, ora, quem voltou!

Estive ausente, eu sei bem. Depois do Carnaval, me vi imersa em um furacão de coisas e precisei de um tempo para reorganizar tudo por aqui. Agora, aparentemente, as coisas estão voltando ao eixo.

Uma coisa que estou me esforçando muito para aprender é: ter rotinas mais organizadas. Sempre fui uma pessoa que vivia bem em meio ao caos (herança de uma faculdade integral e da correria do dia a dia), mas, conforme a vida vai acontecendo, percebi que ter uma rotina deixa o dia muito mais proveitoso. Acordar cedo, fazer exercícios, trabalhar dentro de um período determinado, já saber o que vou preparar de refeições durante a semana...Coisas que antes eu fazia só quando sentia necessidade. Quantas vezes já preparei almoço quase desmaiando de fome? Bizarro, eu sei, mas descobri que outras pessoas que moram sozinhas já passaram por isso também kkk aquela história: nenhuma experiência é individual.


Outra coisa que tenho feito é não tentar abraçar o mundo de uma vez e aprender a recusar algumas coisas que, no fim das contas, só me atrasariam. Isso incluiu os 500 eventos de design e arquitetura que aconteceram no mês passado. Infelizmente, não pude estar presente, porque tomaria muito tempo e energia, e, quando estou em meio ao furacão, tento preservar ao máximo minha energia para dar conta das obrigações da vida adulta (que já são muitas). O isolamento social também me ajuda a organizar tudo, dentro e fora de mim. Peço desculpas pelos sumiços (sei que minhas amigas e amigos já entendem isso kkk), mas amo vocês!

A rotina fitness também deu uma leve pausa, porque, sinceramente, eu nem panela direito tinha para cozinhar, nem energia para ir à academia, nem nada. O pouco tempo livre que eu tinha, eu usava para descansar e assistir animes que já tinha visto, porque isso também me poupava energia — já que eu sabia toda a história (sim, cheguei nesse nível de cabeça cheia e cansada).

Ágata querendo ver melhor inuyasha.

Agora, no finalzinho de março, finalmente consegui colocar tudo em ordem! Teremos pequenas reformas aqui em casa, e estou bem animada porque, né...minha casa, minha vida. Trabalho em casa, passo a maior parte do tempo aqui e ainda há muitas coisas para transformar o que era a residência dos meus avós em um verdadeiro refúgio, com a minha carinha e necessidades.

Obrigada amigas do gymrats por me motivarem.

Voltei para minha rotina de natação e muay thai e ainda acrescentei treinos diários de musculação, o que, em pouquíssimo tempo, já mostrou resultados satisfatórios no meu corpo e no meu cotidiano. Segundo o aplicativo, estou dormindo melhor e minha disposição aumentou bastante. Creio que a creatina também tenha um papel nisso, antes eu não consumia e, sinceramente, notei uma bela diferença.

Vão ter boas mudanças por aqui e logo volto para mostrar tudo! Principalmente a nova janela do meu quarto, que sempre foi um sonho.♡

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024



Durante minha busca por autoconhecimento e amor-próprio, comecei a me reconectar com minha espiritualidade. Para mim, essa reconexão não precisa seguir uma religião específica. Trata-se de uma forma de se conectar consigo mesmo, seja através de símbolos, do contato com a natureza ou das energias que nos cercam. Sempre acreditei que o mundo é muito maior do que vemos e entendemos. Confiar apenas no plano terreno, colocando o homem como centro de tudo, parece até uma certa arrogância...é meio que subestimar a infinitude das coisas que desconhecemos.

Seguir uma religião pode ser prático e oferecer paz, reflexões e uma ponte para o autoconhecimento. Mas, no meu caso, o processo tem sido mais intuitivo, vendo na espiritualidade um jeito de ter um contato mais direto com meu “eu” mais profundo, aquele que muitas vezes evitamos encarar: medos, inseguranças, virtudes, sonhos... Esse mergulho no “eu” me remete ao conceito de SELF de Carl Jung, que representa a totalidade da psique, um núcleo central que busca o equilíbrio entre o consciente e o inconsciente (ando estudando muito sobre Carl Jung ultimamente e isso me abriu a mente de um jeito que nossa…).
Esquema de alguns conceitos citados por Jung e como eles se relacionam, e como o SELF é o mais profundo deles.
Bom, e meu contato com a espiritualidade começou na infância, influenciada pela minha família e pela igreja católica. Da igreja, levei principalmente os ensinamentos sobre comunidade e solidariedade. Mas, crescendo em um Brasil tão rico em sincretismos, também vivi outras experiências. Lembro de, quando criança, tomar água de chuva para "falar mais" e de visitar benzedeiras para curar males que não sei quais eram. Uma dessas memórias é muito viva: eu, com 4 ou 5 anos, na casa de uma senhora que fazia rezas com ervas e defumava o ambiente. Até hoje, essas práticas ritualísticas me fascinam e venho lendo bastante sobre.

Alguns dos meus incensos secando aqui na cozinha. Existem várias plantas que podem servir de incenso natural, cada um com um propósito de limpeza e atração.



Minha avó Maria, que faleceu antes de eu nascer, também deixou uma marca profunda no meu caminho espiritual. Ela era neta de indígenas e entendia como ninguém o poder das plantas, sabia curar uma dor de cabeça e também espantar o mau-olhado. E, mesmo sem tê-la conhecido, sinto que carrego muito dela em mim. Essa ligação com as mulheres da minha família, fortes e intuitivas, é um pilar fundamental na minha vida e a quem eu recorro pedindo forças quando preciso.

Ao longo dos anos, visitei diferentes religiões em busca de equilíbrio e autoconhecimento (cristianismo, budismo e umbanda), mas sempre tive um pé atrás com algo administrado por homens. Tenho minhas críticas e não confio em sistemas religiosos que, muitas vezes, acabam manipulando e explorando aqueles que estão em busca de direção, que estão vulneráveis (além de incitar ódio a outras religiões). E é por conta disso que prefiro criar meus próprios rituais: acender uma vela, energizar cristais, ler tarot, meditar, mentalizar coisas boas, limpar as energias com incensos naturais... são algumas das práticas que me trazem paz e força interior. Assim como minha avó, estou sempre aprendendo a utilidade das milhares de ervas, tanto para o corpo quanto para a alma. Para mim, o contato com a natureza (plantas, mar, pedras…) é a forma mais pura de conexão com algo divino, com algo que já está dentro de nós.

Alguns dos meus livros, inclusive em uma viagem pro Chile comprei um, desde sempre interessada neste tema. 



Minha madrinha também teve grande influência nesse lado mais místico. Aos 11 anos, ela me deu uma bruxinha do amor e me recomendou deixar sempre perto dela um quartzo rosa. Mais ou menos na mesma época, em uma visita à sua casa de praia, vi ela lendo "O Despertar da Bruxa" e fiquei fascinada, a ponto de conseguir uma cópia do livro pra mim mesma em uma idade em que eu comprava revista da Witch! na banca de jornal kkkk, era um outro nível de misticismo que na época eu não estava tão preparada para entender, mas que queria muito.

Crescendo, convivi também com primos médiuns e outras pessoas sensíveis, capazes de sentir ou ver espíritos, algo que eu confesso sempre sentir um certo medo. Mas não fiquei muito longe disso, eu mesma tenho sonhos premonitórios, algo que nunca entendi muito bem mas me acostumei. Já sonhei, por exemplo, com uma borboleta azul e no dia seguinte a vi pela manhã, o que não é exatamente algo fácil de acontecer, não é?! O sonho mais marcante que tive foi com meu avô, enquanto ele estava em coma. Ele se despedia de mim no quarto de hospital, falando que estava melhor de uma coisa mas que pioraria em outra. Foi tão real que acordei chorando…e realmente, meu avô melhorou do que o havia levado ao hospital, mas piorou de outra coisa totalmente distinta, e então uma semana depois, veio a notícia de seu falecimento. De certa maneira isso me preparou para consolar meu pai.

Leituras de tarot me ajudam a refletir sobre questões que me incomodam ou quando preciso de alguma direção ou tomar alguma ação.

Hoje em dia, existem muitas pessoas que seguem essa vertente, chamadas de "bruxa natural" ou "bruxa solitária", sem a necessidade de um coven ou seguir diretamente os preceitos wicca...é algo mais natural e sem tantas regras (claramente detesto regras impostas por humanos nessas questões mais metafísicas kkkk). E sempre penso que nosso contato com as forças que não conhecemos deve ser feito de maneira responsável. Acredito muito em karma, que tudo o que desejamos ou fazemos ao próximo, seja bom ou ruim, volta três vezes. E é com esse pensamento que me mantenho leve e sem ressentimentos com quem algum dia já me fez algum mal, pois sei que uma hora essa pessoa vai colher o que plantou.

E, por fim, foram todas essas vivências que moldaram minha fé e espiritualidade, além de me levarem a escolher um caminho mais individual, centrado no autodesenvolvimento e na construção de um amadurecimento que transforma não apenas quem sou, mas também a forma como me relaciono com o mundo ao meu redor. Espero que você também encontre equilíbrio na sua espiritualidade e se conecte com tudo aquilo que te faz bem, que te faz você, independente do que outros digam ou vão achar. ♥

Para quem também curte e tem vontade de entender e mergulhar nesse universo, recomendo demais este livro! Foi o melhor que já encontrei sobre o tema e bem completinho.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024




Florbela Espanca é daquelas almas que parecem conversar diretamente com a gente através das palavras. Nascida em 1894, em Vila Viçosa, Portugal, ela viveu uma vida cheia de emoções e sentimentos intensos, e colocou tudo isso em seus poemas. Ela explora temas como o amor, a saudade, a dor e a busca que todo mundo tem por algo maior, algo que preencha o coração. É impossível não se sentir tocado por alguma de suas criações, por traduzirem muito bem coisas que sentimos e muitas vezes não entendemos.

No dia de seu aniversário, com apenas 36 anos, Florbela deixou este mundo, mas não sem antes nos presentear com um legado imenso. Ela era intensa, à frente do seu tempo (inclusive uma das primeira mulheres a frequentar uma faculdade em Portugal), e não tinha medo de se expor, de expor o que sentia de maneira crua e verdadeira, o que só deixa seu trabalho ainda mais autêntico. Ler Florbela é como abrir o coração e encontrar ali um eco de tudo o que já sentimos. Volta e meia quando a dor ou um vazio me atingem, é em seus versos que encontro um abraço na alma, um reflexo das lágrimas de alguém sensível que viveu intensamente tudo.

EU
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada...a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ver...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!


A VIDA
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés d'alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo “Pedro Sem”,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo donde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia...
A gente esquece sempre o bem dum dia.
Que queres, ó meu Amor, se é isto a Vida!...

ESQUECIMENTO
Esse de quem eu era e que era meu,
Que foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapareceu.

Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tateio sombras... que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!

Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisântemos...

E desse que era meu já me não lembro...
Ah, a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!...


AMAR!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

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